O cilindro de oxigênio é muito mais que simplesmente um recipiente com ar pressurizado dentro. Até chegar ao cilindro, o oxigênio passa por processos complexos que garantem que cheguem ao cliente com as especificações corretas para a sua utilização e o grau de pureza especificado.
Neste post iremos responder algumas perguntas básicas que aparecem em nosso dia-a-dia.
Propriedades físicas do oxigênio industrial
O oxigênio industrial é incolor, inodoro e insípido. Ele é levemente solúvel em água e em álcool e, quando colocado a uma pressão atmosférica de 183 graus negativos, se torna líquido e azulado.
O oxigênio industrial não é inflamável sozinho, mas é altamente oxidante.
Quantos litros tem um cilindro de oxigênio?
A Messer Gases trabalha com dois tipos de cilindro de oxigênio — industrial e medicinal. Os cilindros de oxigênio industrial estão disponíveis em vários tamanhos:
5 litros;
10 litros;
20 litros;
30 litros;
40 litros;
50 litros.
Já os cilindros de oxigênio medicinal estão disponíveis nos seguintes tamanhos:
3 litros;
5 litros;
7 litros;
20 litros;
40 litros.
Quanto custa um cilindro de oxigênio?
O valor do cilindro de oxigênio varia de acordo com o meio em que ele é disponibilizado, com o seu fornecedor e qualidade do produto.
Contudo, é importante ressaltar que o preço final não deve ser o único fator no momento de comprar um cilindro de oxigênio industrial. Pontos como qualidade do gás e do cilindro, qualificação da empresa, localização do fornecedor, processo de logística, prazo e atendimento ao cliente são fatores que influenciarão diretamente na experiência e aplicabilidade do produto.
Onde comprar cilindro de oxigênio?
Há várias empresas no mercado com experiência em fornecer esse produto essencial para a cadeia produtiva, mas um detalhe que precisa ficar claro é que, além da qualidade do gás e da segurança na hora da entrega, é preciso ter em mente firmar contratos transparentes e que levem em conta o escopo de sua empresa.
Como a Araia & Bolzan pode ajudar?
A Araia & Bolzan Assessoria Estratégica atua no segmento de gases industriais e medicinais. Seus executivos tem larga experiência no mercado, o que rapidamente posicionou a empresa como um parceiro relevante de indústrias que têm no gás um insumo fundamental para sua atividade produtiva.
Nossa assessoria vai além da análise dos contratos de fornecimento de gases, avaliando e mensurando os aspectos técnicos e operacionais do seu fornecimento.
O foco é reduzir custos, renegociando contratos e condições de fornecimento para garantir o atendimento das necessidades das operações de nossos clientes.
A Araia & Bolzan busca restabelecer a IGUALDADE e o EQUILÍBRIO na relação entre as empresas que atende e os seus respectivos fornecedores de gás.
Quer saber mais?
Agende uma conversa com os nossos executivos e saiba o que a Araia & Bolzan pode fazer por sua empresa:
Ligue para: 11 97085-8689 | 11 98284-9777
Com informações da Messer
Oxicorte: o que é?
Um importante procedimento da indústria de gás é o corte utilizando oxigênio puro, também conhecido como oxicorte. Esse método é empregado no corte preciso de materiais metálicos, visto que ele aumenta a produtividade, diminui o tempo gasto na produção e corta de forma padronizada.
Tal procedimento consiste no corte de objetos metálicos por meio da ruptura do material através da erosão térmica, em que o objeto metálico, após ser aquecido, é submetido a um jato de oxigênio, causando sua oxidação. E os equipamentos necessários para a realização desse procedimento são:
– Cilindro de oxigênio.
– Regulador de pressão para oxigênio.
– Cilindro para gás combustível.
– Regulador de pressão para o gás combustível.
– Duas mangueiras de alta pressão para condução dos gases.
– Válvulas corta-chamas.
– Maçarico de corte.
– Dispositivos de segurança.
Segurança
Outro aspecto muito importante é com relação aos cuidados para evitar possíveis acidentes, pois os materiais são altamente inflamáveis. Também é necessário utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): óculos de proteção, protetor auricular, luvas, aventais, perneiras, etc.
A Araia & Bolzan Assessoria Estratégica acompanha o mercado e as inovações para garantir a melhor consultoria e assessoria no setor. Venha trabalhar com a gente!
Com informações do Brasil Escola
Congelar alimentos com Nitrogênio gera economia?
Sim. Os sistemas de congelamento com nitrogênio líquido, por exemplo, oferecem uma alternativa mais econômica em relação aos métodos tradicionais de congelamento e resfriamento. Isso porque o método processa maiores quantidades de forma mais rápida e, o melhor, ocupando menos espaço.
Além disso, o uso de gases para o congelamento potencializa a indústria alimentícia garantindo mais qualidade e produtividade no processo.
E não é só o Nitrogênio que brilha nesse setor. A indústria alimentícia conta com aliados poderosos como os gases Oxigênio e o Dióxido de Carbono (CO2), por exemplo. Eles também podem ser utilizados para acelerar ou interromper processos, aquecer, resfriar, alterar e, até mesmo, preservar e manter os alimentos frescos por mais tempo.
Entenda:
Nitrogênio (N2)
É usado para remover e substituir o oxigênio antes do fechamento da embalagem, principalmente para prevenir a oxidação de pigmentos, a rancificação (decomposição) de gorduras e reações de escurecimento.
Oxigênio (O2)
Este gás na manutenção de alimentos é usado no caso das carnes vermelhas. A presença do oxigênio ajuda a manter a cor avermelhada do produto, tão atrativa nos pontos de venda e aos olhos do consumidor. Além disso, previne a proliferação de organismos estritamente anaeróbicos (seres que conseguem viver sem oxigênio), como no caso do peixe fresco.
Dióxido de Carbono (CO2)
É um agente bactericida e fungicida que desacelera o crescimento e reduz a proliferação de bactérias aeróbicas e do mofo. Ele também pode provocar a retração da embalagem, devido à sua alta solubilidade em água e gordura, o que é recomendável em casos nos quais se deseja, por exemplo, reduzir o efeito de estufamento em alguns recipientes.
Da Redação
Com informações da Food Connection
Oxigênio e nitrogênio são usados na construção civil?
Sim. Esses dois gases fazem parte de um processo estratégico no setor da construção civil. O oxigênio é usado para a produção na indústria de cimento e o nitrogênio garante a segurança no processo de produção e também é usado no resfriamento de concreto.
E, o melhor, o uso desses gases no setor da construção civil representam ganhos financeiros para a cadeia produtiva e ganhos ambientais para o planeta.
Como o oxigênio e o nitrogênio atuam na indústria do cimento?
Eles são aplicados no estágio inicial para garantir a mistura, em altas temperaturas (em torno de 1450 ºC), da matéria prima do cimento: calcário, argila e outros materiais. Lembrando que o processo ocorre em grandes fornos, que queimam combustíveis na presença de ar (nitrogênio e 21% de oxigênio).
Como o nitrogênio atua como agente de segurança e resfriamento do concreto?
O gás nitrogênio cumpre um papel fundamental na segurança no processo de produção do cimento e no resfriamento do concreto.
No primeiro caso, ele é aplicado nos silos de carvão para evitar atmosferas explosivas, ou seja, troca-se o ar que está no silo, que gera atmosfera explosiva com a presença de oxigênio, por uma atmosfera de nitrogênio gasoso, gás inerte, que não reage e nem possibilita queima.
Já no segundo caso, o nitrogênio é usado para o resfriamento rápido do concreto. O resfriamento é feito por meio de injeção de nitrogênio líquido, com temperatura de – 96º C. O uso do nitrogênio não só reduz em mais de 50% o tempo de preparação do concreto, como também gera uma significativa economia para a empreiteira.
Além disso, o nitrogênio é usado para resfriar concreto. O gás é aplicado diretamente nas betoneiras, por meio de equipamento próprio para essa finalidade. O processo de resfriamento é mais rápido, com a redução de 50% do prazo da atividade, já que a metodologia possibilita uma concretagem única e não em duas etapas como seria com a utilização do tradicional gelo.
Vídeo: Camargo Correia Infra
Crescimento da construção civil
De acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o uso do nitrogênio tem sido o queridinho do setor da construção civil e teve o maior crescimento nos últimos oito anos. E mais, 22 segmentos que compõem o setor da construção civil também tiveram alta de mais de 24% nos últimos seis meses, segundo informações da Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat).
Ou seja, esses bons números revelam um ganho em cadeia, já que esse efeito dominó reflete desde a produção do cimento, até a indústria da construção e de gases.
Da Redação Com informações da Air Liquide
Oxigênio hospitalar: como ele chega até o paciente?
A pandemia desnudou o papel central do oxigênio para diferentes cadeias produtivas e se tornou essencial na luta contra o vírus que nos impôs a maior crise sanitária já vista.
Mas, como é produzido o oxigênio hospitalar?
Primeiro, é importante saber que o ar que respiramos não é composto por oxigênio puro. Ele é composto por 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de argônio e outros gases.
O ar captado da atmosfera é filtrado, comprimido, resfriado e purificado. Em seguida, numa torre de destilação fracionada, os gases nitrogênio, argônio e oxigênio são separados. O oxigênio puro é armazenado em tanques e transportado em cilindros ou em caminhões especiais até o destino de uso.
O oxigênio que vai para os hospitais é o mesmo que abastece as indústrias, com quase 100% de pureza e sempre na forma gasosa. Ele pode ser distribuído de duas formas: armazenado em tanques criogênicos na forma líquida, passa por um trocador de calor se transformando em gás e depois é distribuído por meio de tubulação ou com o uso de cilindro em estado gasoso.
Vale ressaltar que os cilindros de uso hospitalar são tratados especialmente antes do envaze do oxigênio para manter a pureza e evitar contaminantes, sendo o processo auditado pela ANVISA.
Atualmente, também é comum o uso de equipamentos de separação já na forma gasosa, fornecendo o oxigênio somente para o hospital onde esta máquina está instalada.
Para termos uma ideia, em março, quando começou mais um pico da doença, o consumo deste insumo foi de 300%.
O oxigênio é de suma importância para a medicina, em todos os seus níveis, desde primeiros socorros, até as cirurgias mais complexas, utilizado nos mais diversos ambientes de saúde. Fortalecer essa cadeia produtiva é fundamental.